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FRONTEIRA

Três pessoas são presas durante ação de combate ao garimpo ilegal em Terras Indígenas em Comodoro


Por pjc.mt.gov.br

Três pessoas são presas durante ação de combate ao garimpo ilegal em Terras Indígenas em Comodoro

Assessoria

Uma ação conjunta da Polícia Federal, Polícia Civil, Ibama e Funai realizada na última semana resultou na prisão de três pessoas por crimes ambientais e porte ilegal de arma de fogo em terras indígenas na região do município de Comodoro. Outras 14 pessoas foram autuadas por infrações ambientais. 

A ação, encerrada na sexta-feira (22.11) visou o combate à extração ilegal de ouro e realizar a desintrusão de áreas atingidas, inutilizando instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal  nas Terras Indígenas Nambikwara e Vale do Guaporé, em Mato Grosso.

A operação foi desencadeada a partir de uma informação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), relatando a presença de garimpeiros ilegais na região. Os suspeitos estariam usurpando matéria-prima da União, por meio da extração ilegal de minério de ouro e desmate de madeira.

Ao chegar no local, as equipes policiais flagraram caminhões e tratores utilizados para realizar o desmate e transporte da madeira extraída, bem como, grande quantidade de madeira pronta para ser retirada da Terra Indígena.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de madeira, foram apreendidos dois tratores, dois caminhões e cinco motos e inutilizados três tratores. 

Em continuidade aos trabalhos em campo, as equipes localizaram uma frente de garimpo ilegal no interior da Terra Indígena Nambikwara. A polícia prendeu em flagrante três pessoas por porte ilegal de arma de fogo, extração ilegal de minério e usurpação de matéria prima da União. Outras 14 pessoas foram autuadas pelo Ibama por infrações ambientais.

Quanto aos instrumentos utilizados pelos criminosos, foram apreendidos seis veículos, uma escavadeira hidráulica e uma arma de fogo. Também foram inutilizadas no local outras quatro escavadeiras hidráulicas.

Após o encerramento das atividades em campo, todos os autuados serão relacionados na investigação em curso, cujo objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.