Por Assessoria | Polícia Civil-MT
A Polícia Civil de Mato Grosso apreendeu nesta quinta-feira (29.06), em Comodoro, 550 quilos de cocaína. A droga foi encontrada com duas pessoas, próximo a uma rodovia, na mesma região onde dois dias antes foi encontrada uma aeronave danificada.
A Delegacia de Comodoro iniciou a investigação na segunda-feira (25), quando a Polícia Civil localizou um avião monomotor, carbonizado, em uma lavoura de milho na zona rural do município.
Na ocasião, a equipe de investigadores, coordenada pelo delegado Ricardo Sarto, fez diligências ao local, a 70 quilômetros da cidade de Comodoro, no sentido à fronteira com a Bolívia, perto da estrada do Porto Municipal.
A equipe encontrou a aeronave quase toda carbonizada. Contudo, os policiais observaram que antes do pouso da aeronave houve a presença de pessoas no local para dar apoio terrestre, pois foram encontrados rastros de pneus de camionetes que ajudaram no pouso do avião.
A equipe de Delegacia de Comodoro identificou que a aeronave foi preparada para o transporte de drogas, pois estava sem os bancos. Além, disso, havia também vestígios no local que o monomotor foi incendiado propositalmente, pois, possivelmente, apresentou problemas mecânicos na decolagem.
Desde a localização da aeronave, a Polícia Civil realizou diligências pela área rural de Comodoro, como abordagens em veículos e pessoas, em busca de informações relacionadas ao avião. Nesta quinta-feira, em uma das diligências, uma equipe de investigação avistou duas pessoas em uma vegetação, próximo à MT-374, a 50 km da cidade, sentido a Pontes e Lacerda.
Os policiais abordaram a dupla e constataram que ambos estavam no local vigiando os pacotes de entorpecentes que, provavelmente, seriam escoados ainda na noite de quinta-feira.
Os dois suspeitos foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e conduzidos para a Delegacia de Comodoro para as medidas cabíveis ao caso.
“Historicamente, foi a maior apreensão na região de Comodoro. A droga localizada totalizou 550 de cocaína, divididos em 500 tabletes ensacados em 17 fardos de lona e está avaliada em R$ 13 milhões”, explicou o delegado Ricardo Sarto.