Porto Fluvial de Cáceres beneficia cidades das regiões Oeste e Sudoeste de Mato Grosso por meio da hidrovia Paraguai-Paraná. A licença de operação emitida pela Sema é válida até 2024.
A Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) emitiu a “Licença de Operação” do Porto Fluvial de Cáceres (a 220 km de Cuiabá). Agora, o local passa ser um importante modal de transporte de cargas que e vai conectar cidades das regiões Oeste e Sudoeste de Mato Grosso com o mundo.
Em seu primeiro ano de mandato, o deputado Valmir Moretto (Republicanos) passou a organizar reuniões com o Governo do Estado para que o local fosse reativado. Para o deputado, o modal é uma importante alternativa para retomada da economia em MT, após a crise no novo coronavírus.
“A volta das operações do porto vai beneficiar todo Estado, pois liga Mato Grosso ao mundo por meio da Hidrovia Paraguai-Paraná. Após essa pandemia, o Estado vai precisar de alternativas para a retomada da economia e o Porto de Cáceres é um elemento importante para isso”, afirmou Moretto.
Em recente visita nas instalações, o presidente da Associação Pró Hidrovia do Rio Paraguai (APH), Reck Junior, agradeceu o empenho do deputado no diálogo com o Governo de Mato Grosso. “Agradeço todo o apoio, suporte e incentivo para que os trabalhos no Porto de Cáceres fossem retomados. O deputado foi um elo em toda essa comunicação para que tudo ocorresse dentro da normalidade”, disse.
A hidrovia
Dos 3.442 quilômetros de rota da Hidrovia Paraguai-Paraná, 890 km ficam dentro do Brasil, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A rota tem Cáceres como um dos principais pontos, além dos portos da cidade de Rosário, na Argentina e de Nueva Palmira, no Uruguai – os quais têm capacidade de receber navios cargueiros, conectando a hidrovia com todo o planeta. A hidrovia ainda conecta os países da Bolívia e Paraguai.
Por Raul Bradock