Foram contabilizados 444 registros no ano passado, 30% a mais que no mesmo período de 2020 e 60% a mais em relação a 2016
O Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) atendeu o maior número de ocorrências nos últimos seis anos de sua história, chegando a 444 registros em 2021. Para se ter uma ideia, em 2016, o número de registros foi de 270 ocorrências e, em 2020, alcançou 342.
Segundo o levantamento de produtividade do Gefron, 20 aeronaves que seriam utilizadas em crimes transfronteiriços foram apreendidas, número nunca antes alcançado. Além disso, 397 veículos foram apreendidos e/ou recuperados.
“O ano de 2021 foi marcado pelo avanço das operações na região de fronteira, com diversos indicadores de produtividade superando o ano anterior, em especial no número de ocorrências, pessoas detidas e veículos recuperados e apreendidos, por meio de mais 100 operações policiais realizadas na faixa de fronteira e em diversos pontos do estado”, afirmou o coordenador do Gefron, tenente-coronel PM Fábio Ricas Araújo.
Ainda conforme o balanço, o grupo apreendeu 14 toneladas de entorpecentes em operações realizadas dentro e fora do território mato-grossense. Além disso, 577 pessoas foram detidas e 67 prisões foram cumpridas por mandado judicial. O prejuízo ao crime das ações neste ano ultrapassa R$ 334,7 milhões.
De acordo com o tenente-coronel, o Gefron vem colhendo os frutos dos investimentos realizados nos últimos anos pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), atestado por uma metodologia de trabalho focada nas ações de inteligência.
“As ações integradas continuam sendo fundamentais no combate aos crimes transnacionais, em especial ao tráfico internacional de drogas, quando são necessárias as expertises das diversas instituições federais e estaduais”.
O militar ainda ponderou que a expectativa deste ano é continuar com a integração das forças de segurança pública no combate à criminalidade em Mato Grosso.
"Com os investimentos e operações policiais, o objetivo é continuarmos ampliando a nossa capacidade operacional, estando presente cada vez mais nos municípios da faixa de fronteira e garantindo a sensação de segurança da população da região fronteiriça”.
Por Wellyngton Souza | Sesp-MT