Projeto segue para sanção do governador. Aprovação ocorreu no Dia Nacional do Futebol
Em sessão convocada nesta segunda-feira (19), Dia Nacional do Futebol, os deputados limparam a pauta de votação. Um dos projetos que segue para a sanção do governador Mauro Mendes é o 572/21, que autoriza o retorno parcial do público nos estádios de futebol de Mato Grosso, de autoria do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), com coautoria do presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB).
A abertura ao público deverá ocorrer mediante protocolos de biossegurança estabelecidos para zelar pela saúde física e mental dos participantes. As medidas de segurança serão determinadas entre os times de futebol e a administração local, envolvendo os setores de segurança pública, saúde e outros necessários para a implementação e fiscalização.
Botelho disse que essa proposta é o pontapé para voltar, aos poucos, a ter público durante as partidas para os jogos que estão sendo realizados, a exemplo do time do Cuiabá na série A.
“É uma atitude que visa a valorização do esporte, do nosso futebol e as pessoas que já estão vacinadas. Sempre primando pelo protocolo de biossegurança. Precisamos voltar, de forma gradual, a frequentar os estádios, desde que seja dada essa garantia de teste negativo de covid-19 ou que esteja imunizado”, disse Botelho, ao colocar Mato Grosso na vanguarda e que, se sancionado, o governo encaminhará a proposta para a Confederação Brasileira de Futebol - CBF.
Dessa forma, o público interessado deverá cumprir os seguintes critérios: exame RT-PCR negativo, realizado no máximo 48 horas antes do evento ou comprovante de vacinação, sendo dose única ou duas doses, a depender do imunizante recebido. Além disso, o retorno do público não poderá exceder 35% da capacidade do estádio.
Os autores explicam que desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020, quando os campeonatos estaduais e a Copa da Libertadores foram paralisados, para conter a proliferação do coronavírus, os times de futebol amargam com perdas de receitas, sem a comercialização de ingressos, de camarotes e cadeiras cativas, além da venda de alimentos e bebidas em dia de jogos.
“Abrir os portões é importante para minimizar o prejuízo dos clubes. Embora, seja necessário ressaltar que a abertura, no primeiro momento, seja de até 35% da capacidade, podendo aumentar esse volume,posteriormente, conforme a variação da curva epidemiológica; taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI”, diz trecho do projeto aprovado.
Por ITIMARA FIGUEIREDO / Gabinete do deputado Eduardo Botelho