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POLÍTICA

Com foco nas demandas das mulheres, Assembleia Social promove 9º mutirão em 2019


Foto: KAREN MALAGOLI / ALMT Foto: KAREN MALAGOLI / ALMT Foto: KAREN MALAGOLI / ALMT O Mutirão da Assembleia Social chegou à 9ª edição de 2019, mas com um grande diferencial: o foco no combate à violência contra a mulher e a saúde da mulher. O evento foi realizado no último sábado (26), na Escola Estadual Ana Tereza Albernaz, em Chapada dos Guimarães, e ofereceu serviços gratuitos de saúde e bem-estar. A principal atividade oferecida nesta edição do mutirão foi a roda de conversa “A Conscientização sobre a Lei Maria da Penha e sobre o Feminicídio”, com o advogado Cesar Serrano e a delegada Jozirlethe Criveletto, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá, evento com grande participação de professores da unidade escolar. “Foi fantástico conversar com as pessoas em roda, porque todos se veem sem hierarquia e podem expor suas experiências”, comentou o advogado. “O objetivo é trazer conhecimento à população, especificamente a professores, porque nós acreditamos na educação como forma de abordagem junto aos alunos e junto à própria sociedade”, reflete a delegada. Outra novidade foi a parceria firmada com o médico ginecologista Miguel Angel Claros, para avaliação de saúde da mulher. A equipe da Assembleia Social ainda ofereceu esmaltação de unhas e maquiagem para as participantes, com o objetivo de fortalecer a autoestima das visitantes. Uma parceria com o CETEM permitiu, ainda, orientações em saúde, medição de pressão sanguínea, de diabetes e cálculo do Índice da Massa Corpórea (IMC). Diferentemente das edições anteriores, que atendiam demandas de lideranças comunitárias ou entidades filantrópicas, a Assembleia atendeu ao pedido de mutirão diretamente de um cidadão, o morador de Chapada dos Guimarães, Max Henrique Soares. “Nós vemos que há dificuldade da população em acessar alguns serviços. Para você ter uma ideia, nós não temos ginecologista aqui e isso foi uma das coisas que a Assembleia Social trouxe”, explica Max, que já promovera anteriormente dois mutirões com ajuda da vizinhança e buscou auxílio institucional desta vez. Max também requereu a palestra sobre combate à violência contra a mulher. “Eu tenho duas filhas e não aceitaria nenhum homem bater nelas”, argumenta. “Essa edição foi fruto da provocação de um cidadão chapadense e isso me emocionou. Esse mutirão foi pensado para o cuidado com as mulheres e a gente está muito feliz com o resultado”, contextualiza a diretora da Assembleia Social, Daniella Paula Oliveira. A apresentação artística ficou a cargo do coral formado pelos alunos da escola anfitriã.
Fonte: ALMT