Assessoria | PJC-MT
A Rede de Enfrentamento de Violência Contra a Mulher de Barra do Garças, projeto do qual Polícia Judiciária Civil faz parte, recebeu nesta quarta-feira (05.06), a consultora do Prêmio Innovare, Rubia Ayoub, a qual veio avaliar os trabalhos da Rede que concorre ao prêmio este ano.
Durante a visita, os membros da Rede apresentaram o funcionamento, atividades, ações e resultados da associação, que iniciou seus trabalhos em 2013. A apresentação foi feita na sede da Defensoria Pública de Barra do Garças, ocasião em que a defensora pública, Lindalva Ramos, fez um histórico da Rede e seus parceiros.
Na sequência, a investigadora de Polícia e presidente da Rede, Andrea Guirra, fez um resumo do pronto atendimento realizado tanto na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), quanto na Central de Flagrantes, já que todos os policiais foram capacitados pata o atendimento humanizado a vítimas de violência doméstica.A presença de uma equipe multiprofissional (com psicóloga e assistente social) na delegacia e o oferecimento do acompanhamento da Patrulha Rede de Frente-Mulher Protegida também fazem importante papel nesse atendimento.
O delegado titular da DEDM, Heródoto Fontenele, que fez questão do pronto atendimento na unidade, não pode estar presente na reunião, devido todas as equipes policiais estarem de plantão por conta da visita do presidente república, Jair Bolsonaro, na cidade..
O delegado regional de Barra do Garças, Adilson Gonçalves de Macedo, explicou a importância da parceria da PJC com a Rede, que além da capacitação, proporcionou uma mudança de comportamento por parte dos policiais em todo e qualquer atendimento.
Todas as atividades da Rede foram apresentadas, inclusive o núcleo de pesquisa, que conta com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde alguns alunos fazem o levantamento do perfil da vítima e do agressor na DEDM para direcionar os trabalhos da Rede.
No dia em que é lançado, o Atlas da Violência 2019 (IPEA/FBSP), Barra do Garças e Pontal do Araguaia se mostram na contra-mão da maioria das cidades brasileiras, pois os dados nos mostram que as vítimas estão denunciando mais por crimes como injúria e ameaça (violência psicológica e moral), não esperando acontecer a violência física.